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-Quem sabe eu dou um jeito em você lá nos fundos seu viado?
E antes de qualquer resposta inteligente, que o deixaria sem argumentos o gordão grudou na cabeça do garoto uma garrafa de cerveja fazendo uma incrível mistura de gel, vidro, cerveja e sangue que espirrou por todo lugar. Até ai poderia estar tudo bem, se a garrafa não fosse a do Brian da qual ainda não tinha tomado um gole sequer, e sem levar em consideração a possibilidade de comprar outra Brian levantou-se e socou a cara do maldito gordão que havia lhe tirado o prazer da noite. E isso Brian sabia fazer porque havia passado muito tempo da sua vida em bares e já era um brigador de certa competencia pelo menos suficiente para dar um soco e quebrar o nariz do gordão fazendo com que o sangue dele se juntasse com o do garoto na poça que havia no balcão
Antes de voltar de seu acesso de raiva o estrago já estava feito, ele percebeu que ia apanhar feio de todos caipirões que agora pensavam que ele estava junto com o garoto branquelo, ele foi da uma olhada para o cadáver do galanteador, culpado pela surra que ele iria tomar de um bando de caminhoneiros e motoqueiros, mas já não tinha corpo nenhum, o que era meio estranho, mas ele tinha mais ou menos uns doze homens armados com tacos de sinuca e corrente prontos para açoitá-lo e então, um cadáver que não fosse o dele, não era problema agora. Ele sabia que não tinha oque argumentar que aquilo ia acabar em porrada, e como se aquilo tudo fosse um filme que tivesse trilha sonora, o rádio no canto do bar já não tocava o simpático e alegre Creedence, como se tivesse vida própria e quisesse ajudar na pancadaria, começou se ouvir um Metallica, animando os agressores e porque não também, Brian.
CONTINUA...
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