sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Garrafa de Cerveja quebrada Sangue pra todo Lugar - parte V -


Foi para cima dele um dos motoqueiros barbudos que já lhe havia encarado na entrada e que pela sua fúria não havia ido muito com a cara dele. Em um movimento rápido ele levantou o motoqueiro sobre a cabeça e o lançou sobre a prateleira de bebidas, mas tirando a trilha sonora, isso não é um filme em que os caras caem numa prateleira cheia de vidro e saem ilesos, o estrago foi grande, o braço do motociclista havia sido decepado ao ir de encontro as prateleiras e uma garrafa de Jack Daniels havia lhe atravessado a nuca e saido na testa dando uma boa espirrada de sangue no lugar que já havia virado um caos.
Aquele cara morto era o atestado de óbito de Brian, afinal ele tinha matado um dos caipiras e agora não ia ter explicação que o salvasse. Havia entrado lá para tomar uma cerveja e sairia morto, ironia ou não ele sempre soube que ia morrer por causa do álcool. Como era sua despedida dos bares no mundo dos vivos ele estava decidido a acabar em alto estilo, desviou de um ataque com taco de um dos motociclistas puxando-o de suas mãos, empunhando-o.
O gordão que se recuperava de seu nariz quebrado correu para cima dele grunhindo algo parecido com: "Tomaa!!!" ou "Tomba!!!" mas, nesse momento não importava, Brian encaixou o taco no balcão deixando-o ereto e o gordão, que era apenas forte e nem um pouco inteligente, enfiou a ponta do taco em seu olho direito pelo menos uns 6cm a dentro, fazendo um ferimento grande e Brian não contente chutou a outra parte do taco fazendo com que ele penetrasse completamente naquele saco gordo de cheseeburgers e jogando neurônios do gordão pelo bar inteiro, agora já eram dois mortos, ele já podia morrer e sair com saldo de dois a um.Ainda não satisfeito, Brian rolou sobre o balcão do bar, esperando encontrar a garçonete abaixada ou algo assim, já que ela não tinha por onde sair, a não ser por cima, e isso ele viu que ela não tinha feito, tinha esperança de poder xingá-la de algumas coisas e quem sabe até socar a cara dela, afinal quem ta no inferno, abraça o capeta.Bem ou mal ela também tinha culpa dele estar prestes a morrer, não custava nada ela ir para os fundos do bar com o rapaz. Mas ela não estava ali, no chão do balcão só estava um cara sem braço com uma garrafa de Daniels atravessada na testa.
Brian se armou com uma das poucas garrafas que não havia sido quebrada, uma garrafa de vodka muito bonita por sinal, mas que ele pretendia quebrá-la na cabeça de alguèm, e foi isso que ele fez, ficou em pé e estourou a garrafa de lado na cabeça de um caminhoneiro que carregava uma corrente. A garrafa ao se despedaçar além de colar parte dela na orelha do individuo, esfolou todo seu rosto, arrancando-lhe a pele do e deixando-o um cadáver bem feio, daqueles para serem enterrados em caixão feixado.



CONTINUA...

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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Rainhas da Babaquice





HA HA HA, Que engraçado, a rainha dos baixinhos e a rainha das donas de casa se juntaram, para em rede nacional demonstrar o quanto se pode ser imbecil na frente das câmeras. Com a popularidade em baixa e com seus programas com formatos ultrapassados que vem cada dia perdendo mais audiência, hoje apelaram. Como se fossem garotas de seis anos (tem gente com essa idade mais consciente) fizeram a famosa guerrinha de comida.
Xuxa e Ana Maria que se apresentam tão engajadas em projetos sociais, parecem ter deixado passar despercebido o fato que no Brasil 14 milhões de pessoas passam fome. O problema não é só delas, e sim de todos brasileiros, mas como pessoas públicas e ainda por cima em um programa ao vivo elas conseguiram ultrapassar o limite do ridículo.
As atuais rainhas da babaquice, devem um pedido de desculpas as mães pelo Brasil que não tem como alimentar seus filhos. E o telespectador deve formatar melhor a coisas que vêem na TV. Duas mulheres se jogando comida não é engraçado. É desperdício.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Garrafa de Cerveja quebrada Sangue pra todo Lugar - parte IV -


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-Quem sabe eu dou um jeito em você lá nos fundos seu viado?
E antes de qualquer resposta inteligente, que o deixaria sem argumentos o gordão grudou na cabeça do garoto uma garrafa de cerveja fazendo uma incrível mistura de gel, vidro, cerveja e sangue que espirrou por todo lugar. Até ai poderia estar tudo bem, se a garrafa não fosse a do Brian da qual ainda não tinha tomado um gole sequer, e sem levar em consideração a possibilidade de comprar outra Brian levantou-se e socou a cara do maldito gordão que havia lhe tirado o prazer da noite. E isso Brian sabia fazer porque havia passado muito tempo da sua vida em bares e já era um brigador de certa competencia pelo menos suficiente para dar um soco e quebrar o nariz do gordão fazendo com que o sangue dele se juntasse com o do garoto na poça que havia no balcão
Antes de voltar de seu acesso de raiva o estrago já estava feito, ele percebeu que ia apanhar feio de todos caipirões que agora pensavam que ele estava junto com o garoto branquelo, ele foi da uma olhada para o cadáver do galanteador, culpado pela surra que ele iria tomar de um bando de caminhoneiros e motoqueiros, mas já não tinha corpo nenhum, o que era meio estranho, mas ele tinha mais ou menos uns doze homens armados com tacos de sinuca e corrente prontos para açoitá-lo e então, um cadáver que não fosse o dele, não era problema agora. Ele sabia que não tinha oque argumentar que aquilo ia acabar em porrada, e como se aquilo tudo fosse um filme que tivesse trilha sonora, o rádio no canto do bar já não tocava o simpático e alegre Creedence, como se tivesse vida própria e quisesse ajudar na pancadaria, começou se ouvir um Metallica, animando os agressores e porque não também, Brian.

CONTINUA...

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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Garrafa de Cerveja quebrada Sangue pra todo Lugar - parte III -


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- E você, o que vair querer?
E então o homem estranho respondeu.
- Você.
Normalmente essas piadinhas de cliente pra garçonetes são comuns e são ditas em tom de brincadeira (por mais séria que seja a tentativa), mas ele havia falado de uma maneira séria. A garçonete que já devia ter ouvido algo parecido com aquilo umas vinte vezes pelo menos só naquele dia, deu uma bufada, olhou para o teto e fez um sinal de negativo com a cabeça como se não aguentasse mais. Antes que o bizarrão ao seu lado formulasse outra frase igualmente estúpida, Brian interviu na conversa e falou para garçonete:
-Ei, e minha cerveja é pra hoje?
Ela o olhou e virou para buscar a cerveja, o galanteador de garçonetes então o olhou com uma cara de desprezo e até raiva como se Brian tivesse assustado sua presa, Brian o encarou também, já levando em consideração a possibilidade de socar a cara desse imbecil, foi quando a garota lhe trouxe a cerveja em uma temperatura perfeita, tirando da cabeça de Brian qualquer coisa que não fosse se deliciar com a loira que tinha em mãos. Mas o cara ao seu lado parecia ainda estar infausto com seu pedido e disse:
-Ei sua vagabunda, eu quero você mesmo, lá nos fundos do bar agora!
Isso já havia passado dos limites, a garota havia se assustado mesmo, nesse momento, pois ele tinha acabado de gritar em alto e bom som, fazendo com que todo bar os olhasse espantado. Brian se impressionou pela corajem do garoto, afinal ele estava só e nesse momento todo bar queria a cabeça cheia de gel do forasteiro, Brian não estava nem aí, que matassem o garoto, tudo que ele queria era beber sua cerveja. Já o gordão não pensava a mesma coisa, talvez porque aquele já seria seu terceiro cheseeburger seguido da noite, então com todo seu potencial ele se levantou metendo a barriga no rosto do branquelo e falou:


CONTINUA...



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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Garrafa de Cerveja quebrada Sangue pra todo Lugar - parte II -


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Tudo isso ao som de Creedence que tocava em um rádio velho mantido em cima de uma mesa em um canto do bar, a música não era das mais animadas, mas estava longe de ser mórbida, ela dava o clima perfeito para o lugar que era feito de madeira, pouco iluminado e cheirava entre outras coisas a fritura. Um agradável ambiente onde ele saciaria sua sede. Então ele sentou naqueles banquinhos redondos na frente do balcão, dando alívio a suas pernas, que pareciam não ter se acostumado a se manter esticadas. Em seguida uma jovem veio lhe atender, tinha um longo cabelo castanho que mantia preso e olhos da cor de mel, o visivel cansaço diminuia consideravelmente sua beleza e então como se estivesse fazendo o maior esforço da sua vida ela perguntou:
- O que vai querer?
Atrás dela havia prateleiras amarrotadas de bebidas de diversos tipos, que em outra ocasião seriam uma boa pedida, mas naquele momento só uma coisa poderia resolver a vida de Brian, e ele falou:
- Uma cerveja.
Ela virou as costas e foi buscar o pedido, nesse instante senta ao seu lado, no banco que separava Brian de um gordão que apreciava e se lambuzava com um chesseeburger, um homem alto, branco e vestido com um sobretudo preto e com o cabelo milimétricamente espetado com gel que acabou sendo a coisa mais anormal para os frequentadores do bar que só haviam visto tamanha frescura na televisão ou cinema. A garçonete ao ver o cliente que acabara de chegar arrastou-se até ele para atendê-lo. Como a cerveja dele não havia sido entregue Brian ficou prestando atenção na garçonete que com suas voz abatida repetiu a pergunta.

CONTINUA...

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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Garrafa de Cerveja quebrada Sangue pra todo Lugar - parte I -


Espero que gostem e que tenham paciência para ler.


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Em uma noite de verão, Brian viajava por uma estrada vazia, enquanto árvores a sua direita passavam como flechas e o costumeiro cheiro de gasolina já lhe embrulhava o estômago tamanho era o tempo percorrido naquele imenso mar de asfalto. O cansaço era grande e ele sabia que tinha de dar uma folga a sua companheira, mas o motivo principal para a futura parada era a secura em sua garganta que o atormentava e que só poderia ser saciada por cerveja.
Por sorte encontrou naquela madrugada um lugar aberto e com um consideravel número de clientes, tendo em vista que era tarde e a cidade mais próxima era distante. Estacionou sua Panhead 1964 uma linda e rara Harley Davison, que ele carinhosamente chamava de Raquel, por ali. Estacionados tambem ainda tinham outras belas motos, alguns caminhões e caminhonetes, comuns a caipiras do mundo todo.
Caminhou até a porta de madeira isalando um forte cheiro de estrada,suas pernas estavam bambas como se tivessem perdido o costume de andar. Entrou no bar chamando a atenção de todos. Logo à direita avistou os possíveis donos das outras motos do estacionamento, eles jogavam uma silenciosa partida de bilhar com cigarros na boca e barbas grandes como se há alguns anos tivessem deixado de apará-las. Todos o encararam examinando-o da cabeça aos pés. Brian depois de uma breve olhada para o grupo de jogadores virou o rosto, pois não sabia até que ponto encará-los pareceria uma ofensa podendo acabar em uma briga que pelo cansaço e pela desvantagem numérica Brian poderia sair perdendo e muito. Havia também alguns caminhoneiros e outras pessoas comuns que lanchavam e bebiam por lá.

CONTINUA...
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