domingo, 16 de janeiro de 2011
O DEFENSOR
No alto de seus um metro e setenta, Henrique não intimida o adversário logo à primeira vista. Mas em uma ou duas jogadas depois, o atacante vai entender do que se trata e que terá que passar por um defensor dedicado e implacável. Henrique Lemos de Souza tem vinte e dois anos, natural de Porto Alegre e é cabo do exército. Como, infelizmente, o futebol americano não está profissionalizado no Brasil, o Corner Back do Bulls investe com recursos próprios em si como jogador e no futuro do futebol americano brasileiro.
Na cancha de futebol do condomínio onde mora, na Vila Nova, Henrique teve seu primeiro contato com o esporte. Era pequeno o espaço, muita gente e pouco conhecimento das regras, mas isso não foi empecilho para perceber o quanto é divertido o futebol com as mãos, criado pelos norte americanos. Jogava o pessoal do condomínio e tinha espaço para todos de dez a vinte anos, homens e mulheres. Era uma novidade e por isso não era necessário grande conhecimento técnico. Com uma bola velha, furada e murcha o futebol americano chegou à vida de Henrique, que diz:
─ Desde então não consigo parar de jogar e acompanhar na TV.
Para entrar para um time de verdade demorou um pouco mais de tempo. A paixão continuou sendo alimentada pelos jogos da NFL que acompanha e tem uma simpatia especial pelo Minnessota Vikins. Mas a admiração, até então, ficava apenas em olhar, quando, nesse ano, pelo Orkut ele descobriu um colega que joga no Bulls e perguntou-lhe o que deveria fazer para jogar e foi convidado para aparecer em um treino sendo “contratado” imediatamente.
A verdade é que os times de futebol americano, não só de Porto Alegre como do Brasil, precisam de pessoas dispostas a jogar e não exigem requisitos básicos para isso. Gordo, baixo, magro, alto, não importa. O importante é ter vontade e ser aplicado, pois para os jogadores do Bulls os encontros de domingo no Parque Gigante, não são mera diversão. Há o sonho de profissionalizar o esporte no Brasil e, portanto o único requisito é o compromisso. Entretanto, a concorrência é grande, como nos tempos de cancha onde o futebol americano foi aos poucos substituído pelo tradicional “soccer” brasileiro e pelo vôlei. A mesma coisa acontece em âmbito nacional onde a preferência é o futebol tradicional, o que prejudica outros esportes no Brasil que precisam de patrocínio e do apoio dos governos. Esse descaso ofusca muitos talentos do esporte brasileiro.
Henrique então faz o apelo, quando perguntado quais as maiores dificuldades enfrentadas pelos times brasileiros de futebol americano, ele responde:
─ Bom as dificuldades são muitas. Começando pela divulgação do esporte. Garanto que poucas pessoas saibam que existe uma liga de futebol americano no Brasil e que o pessoal tem receio de jogar porque existe o medo de se machucar, mas garanto que é bem mais fácil se machucar jogando uma pelada com os amigos do que jogando futebol americano.
Uma coisa é certa, não só o Henrique como os outros jogadores de futebol americano espalhados pelo Brasil, são guerreiros dentro e fora de campo. Lutam pela profissionalização de um esporte com pouco incentivo. Faltam atletas, faltam recursos, faltam equipamentos. Mas lá estão eles, acreditando no futuro do futebol americano brasileiro. È um esporte que aceita as diferenças, pois os atletas não precisam seguir um padrão pré- estabelecido já que, por exemplo, o gordinho que sempre é o goleiro no futebol convencional pode se descobrir um grande Center. O alto desengonçado, um grande corredor.
O importante é que no futebol americano tem espaço pra todos, é um jogo que valoriza o espírito de equipe, aguça a inteligência e o espírito estratégico e acima de tudo é uma maneira de se manter saudável. O Henrique está lá pronto para fazer história, será que você também não pode?
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Contato com o Porto Alegre BULLS
domingo, 27 de junho de 2010
O bem sucedido empresário das letras.
Em entrevista, Ivan fala a respeito dos livros digitais, das dificuldades que passou a
LePM e também do sucesso e consolidação da sua editora.
Ivan Pinheiro Machado é um dos proprietários da LePM. Fundou em 1974, a editora que hoje tem a maior linha de livros de bolso do Brasil. Formado em arquitetura, usa o aprendizado apenas em pinturas. Tomou como profissão a leitura. Paixão pelos livros alimentada desde muito cedo, deu a ele condições de se tornar um bem sucedido empresário da literatura.
O inicio não foi fácil para a LePM. Ivan afirma: “Depois que as coisas, passam elas ficam formalizadas”. E o que hoje por mais bem explicado e contextualizado pareceria simples aos olhos do leitor ou ouvinte, porem não foi nada fácil na época. Anos de ditadura ferrenha. O personagem Rango foi o começo de tudo. O livro de tirinhas com o prefácio de Luis Fernando Veríssimo, mesmo confundido com uma revista, passou pela malha fina da censura, por causa de um trecho do prefácio de Veríssimo que dizia: “Recomendo este livro com o maior entusiasmo”. Naquela época a publicação de revistas e jornais tinham de passar pelo crivo da censura. E mesmo com algumas críticas políticas o livro de Rango foi liberado. A censura foi um problema para a editora por mais dez anos.
Entre 1974 e 1990 foi um período de muitas dificuldades para a editora. Os juros em cima do crédito que a editora usava para se sustentar aumentaram muito com o inicio do plano real e uma crise financeira estabeleceu-se. “Qualquer lugar civilizado do mundo o livro de bolso era sem duvida nenhuma a ancora do movimento literário” disse Ivan. E essa foi a cartada final da LePM para se salvar da crise. A linha Pocket salvou a editora. Livros com uma qualidade diferenciada e trazendo títulos diversos para agradar todo tipo de leitor foi um sucesso e entrou no gosto do brasileiro.
Indagado se as editoras têm como função social reduzir os preços dos livros para que a cultura se torne mais acessível para o povo. Ivan tomou um posicionamento empresarial:
“A função social é de cada um como individuo e a grande função social é do estado”. Ter uma editora é ter como qualquer outro tipo de negócio, mas por vender algo que a maioria do povo brasileiro não tem acesso, que é a cultura. Forma-se assim então quase que uma obrigação cívica de baixar preços, mesmo que prejudicando a própria empresa. Se o povo brasileiro tivesse necessidade de cerveja. O preço reduziria como ação social das grandes empresas do ramo? Possivelmente não. Isso se trata acima de qualquer coisa de prioridade. Um livro de boa qualidade não custa muito, talvez deixando de comprar duas ou três latinhas de cerveja, possa se levar um livro para casa.
O futuro cheio de possibilidades a respeito do suporte dos próximos livros, não assusta Ivan. “Quem tem de se preocupar com o livro digital é as gráficas e os papeleiros”. Mesmo livre de qualquer dificuldade que a editora poderia vir a passar com o livro digital. Ivan sai em defesa do livro impresso. “A questão do livro digital por sua falta de importância é muito mais uma forçasão de barra das empresas de tecnologia”. Não é segredo pra ninguém que a preferência dos leitores é pelo livro de papel. Mas a questão é levantada com freqüência. Como se fosse realmente inevitável à extinção do papel impresso.
“Uma editora não pode depender de alguém que venha bater na porta” diz Ivan. Levando a crer que não existe apostas no mercado literário. Ivan define nesse momento o seu real trabalho dentro da editora. Diferente da indústria cinematográfica que tem por hábito apostar em roteiros de autores desconhecidos as editoras tem de pensar e criar projetos para se guiar e escolher as futuras publicações. E para isso tem de se ter um profundo conhecimento da literatura como um todo. E devido o sucesso da LePM, Ivan parece ter tal conhecimento de sobra. Ivan dá a entender também que para escrever um livro o escritor tem de estar devidamente habilitado.
Ivan é um verdadeiro apaixonado por livros. E fez dessa paixão sua profissão, superou as mais diversas dificuldades impostas em seu caminho, passou por anos difíceis de ditadura e reergueu a editora no momento mais difícil de sua historia. Hoje a LePM tem reconhecimento internacional. Está presente por praticamente todo o território brasileiro e é um orgulho para o Rio Grande do Sul.
LePM e também do sucesso e consolidação da sua editora.
Ivan Pinheiro Machado é um dos proprietários da LePM. Fundou em 1974, a editora que hoje tem a maior linha de livros de bolso do Brasil. Formado em arquitetura, usa o aprendizado apenas em pinturas. Tomou como profissão a leitura. Paixão pelos livros alimentada desde muito cedo, deu a ele condições de se tornar um bem sucedido empresário da literatura.
O inicio não foi fácil para a LePM. Ivan afirma: “Depois que as coisas, passam elas ficam formalizadas”. E o que hoje por mais bem explicado e contextualizado pareceria simples aos olhos do leitor ou ouvinte, porem não foi nada fácil na época. Anos de ditadura ferrenha. O personagem Rango foi o começo de tudo. O livro de tirinhas com o prefácio de Luis Fernando Veríssimo, mesmo confundido com uma revista, passou pela malha fina da censura, por causa de um trecho do prefácio de Veríssimo que dizia: “Recomendo este livro com o maior entusiasmo”. Naquela época a publicação de revistas e jornais tinham de passar pelo crivo da censura. E mesmo com algumas críticas políticas o livro de Rango foi liberado. A censura foi um problema para a editora por mais dez anos.
Entre 1974 e 1990 foi um período de muitas dificuldades para a editora. Os juros em cima do crédito que a editora usava para se sustentar aumentaram muito com o inicio do plano real e uma crise financeira estabeleceu-se. “Qualquer lugar civilizado do mundo o livro de bolso era sem duvida nenhuma a ancora do movimento literário” disse Ivan. E essa foi a cartada final da LePM para se salvar da crise. A linha Pocket salvou a editora. Livros com uma qualidade diferenciada e trazendo títulos diversos para agradar todo tipo de leitor foi um sucesso e entrou no gosto do brasileiro.
Indagado se as editoras têm como função social reduzir os preços dos livros para que a cultura se torne mais acessível para o povo. Ivan tomou um posicionamento empresarial:
“A função social é de cada um como individuo e a grande função social é do estado”. Ter uma editora é ter como qualquer outro tipo de negócio, mas por vender algo que a maioria do povo brasileiro não tem acesso, que é a cultura. Forma-se assim então quase que uma obrigação cívica de baixar preços, mesmo que prejudicando a própria empresa. Se o povo brasileiro tivesse necessidade de cerveja. O preço reduziria como ação social das grandes empresas do ramo? Possivelmente não. Isso se trata acima de qualquer coisa de prioridade. Um livro de boa qualidade não custa muito, talvez deixando de comprar duas ou três latinhas de cerveja, possa se levar um livro para casa.
O futuro cheio de possibilidades a respeito do suporte dos próximos livros, não assusta Ivan. “Quem tem de se preocupar com o livro digital é as gráficas e os papeleiros”. Mesmo livre de qualquer dificuldade que a editora poderia vir a passar com o livro digital. Ivan sai em defesa do livro impresso. “A questão do livro digital por sua falta de importância é muito mais uma forçasão de barra das empresas de tecnologia”. Não é segredo pra ninguém que a preferência dos leitores é pelo livro de papel. Mas a questão é levantada com freqüência. Como se fosse realmente inevitável à extinção do papel impresso.
“Uma editora não pode depender de alguém que venha bater na porta” diz Ivan. Levando a crer que não existe apostas no mercado literário. Ivan define nesse momento o seu real trabalho dentro da editora. Diferente da indústria cinematográfica que tem por hábito apostar em roteiros de autores desconhecidos as editoras tem de pensar e criar projetos para se guiar e escolher as futuras publicações. E para isso tem de se ter um profundo conhecimento da literatura como um todo. E devido o sucesso da LePM, Ivan parece ter tal conhecimento de sobra. Ivan dá a entender também que para escrever um livro o escritor tem de estar devidamente habilitado.
Ivan é um verdadeiro apaixonado por livros. E fez dessa paixão sua profissão, superou as mais diversas dificuldades impostas em seu caminho, passou por anos difíceis de ditadura e reergueu a editora no momento mais difícil de sua historia. Hoje a LePM tem reconhecimento internacional. Está presente por praticamente todo o território brasileiro e é um orgulho para o Rio Grande do Sul.
domingo, 23 de maio de 2010
Diferenças
Conheci um cara quase que muito mal de vida. Entre outras coisas do seu passado, verdade ou não, uma me chamou a atenção. Confundido com um ladrão (ou mesmo sendo o ladrão), foi abordado por dois homens, que o espancaram a ponto de causar uma fratura exposta no braço direito, que ele usava para defender o rosto. Devidamente surrado, foi deixado na rua....ok, até ai tudo bem, cada um cada um. Quem sabe ele até merecia.
Um dia antes estava cercado de pessoas que vivem em outra realidade. Eu vivo outra realidade, afinal não moro em um lugar onde me confundiriam com um ladrão. O pessoal que vi um dia antes era melhor de vida, garotas bonitas ao estilo "uk". Os caras, bem... não sei definir...meio que a cruza de Fiuk com 50cent.
Agora oque tem a ver uma coisa com a outra? Bom, na verdade tem bastante haver, mas não sei explicar. O que é uma pena. Podia escrever milhões de coisas aqui e não iria conseguir descrever o sentimento que trago de tudo isso. Mas resumindo. Sinta-se feliz pelo que tu tens, corra atrás de mais, mas sem passar por cima de ninguém. O que é seu, ta guardado.
Um dia antes estava cercado de pessoas que vivem em outra realidade. Eu vivo outra realidade, afinal não moro em um lugar onde me confundiriam com um ladrão. O pessoal que vi um dia antes era melhor de vida, garotas bonitas ao estilo "uk". Os caras, bem... não sei definir...meio que a cruza de Fiuk com 50cent.
Agora oque tem a ver uma coisa com a outra? Bom, na verdade tem bastante haver, mas não sei explicar. O que é uma pena. Podia escrever milhões de coisas aqui e não iria conseguir descrever o sentimento que trago de tudo isso. Mas resumindo. Sinta-se feliz pelo que tu tens, corra atrás de mais, mas sem passar por cima de ninguém. O que é seu, ta guardado.
sábado, 15 de maio de 2010
Existe verdade absoluta?
Vacinas da Gripe H1N1 são parte de um plano para reduzir a população mundial. O aquecimento global não existe.O mundo está na mão de treze famílias que comandam todo o dinheiro da Terra. Só uma familia dessas treze, teria dinheiro suficiente para dar comida e casa para toda população do continente africano. Lady GaGa fez pacto com demônio.
Sim, chame o hospício e que tragam a camisa de força, alguém aqui esta louco. E não são poucos os que acreditam nesse universo paralelo da noticia. Esses aspirantes a loucos (ou não) que se espalham por todo mundo, contradizem fatos fortemente embasados em suas teorias mirabolantes, deixando até mesmo os mais céticos com uma pulga atrás da orelha. São assustadoras as possibilidades que nos tornariam ovelhinhas criadas na mão de poderosos lobos.
Há algum tempo a nossa sanidade irrevogável, dizia que a Terra era plana e se navegássemos pela linha do horizonte onde não houvesse mais mar, cairíamos num abismo eterno. E coitado daqueles que acreditavam em um planeta esférico. Loucos, bruxos, anticristos vindos das profundezas do inferno para atormentar a sabedoria popular. A história sempre traz à tona os futuros erros da humanidade. Não estaríamos sendo enganados novamente? Infelizmente eles não tinham a internet para mostrar anonimamente todas suas idéias e ficarem conhecidos apenas como pirados virtuais.
Mas o limite é a internet. Não ouse tocar músicas da Xuxa de trás para frente no programa do Silvio Santos, muito menos falar da Maçonaria e seus segredos no Fantástico. E por que não? A audiência seria gigante, mas não vale a pena trazer conhecimento para população. Somos manipulados. Isso é fato. Já pararam para pensar por que a eleição presidencial cai bem em ano de Copa do mundo? Enfim...
De tudo isto, temos de entender que o conhecimento é um privilégio e que devemos sempre estar em busca. Não podemos aceitar a informação que é dada como verdade absoluta.
Se as frases do primeiro parágrafo o intrigaram, procure saber mais a respeito. Pela internet é possível fazer uma viagem ao mundo do contra fato. Mas cuidado para não enlouquecer, absorva esses conhecimentos aos poucos.
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Nova Ordem Mundial Explicada - parte I - (youtube)
Nova Ordem Mundial Explicada - parte II - (youtube)
Nova Ordem Mundial Explicada - parte III - (youtube)
terça-feira, 27 de abril de 2010
O som de uma vida.
- Como é teu nome, linda? - Indagava a desconhecida, para o garoto de cabelos compridos, que aproveitava um dos raros momentos de lazer ao lado de sua mãe. Era um passeio pelo zoológico ao seus nove anos de idade. Pergunta fatal, para um menino dessa idade. Tímido procurou pela mãe que poderia tirá-lo daquela situação, mas como em toda sua vida, ela estava longe demais para socorrê-lo. Até hoje James recorda desse fato
Nascido em Santana do Livramento, não conviveu muito tempo com o pai. Pois logo aos seis anos com os pais separados, morou em Montevideo. Sentia muita falta de sua mãe que o deixou com os tios, para procurar um emprego para sustenta-los. Ausência que de alguma maneira viria a moldar a pessoa que se tornaria mais tarde. " A carência afetiva, ela te dá duas oportunidades: ou tu te tornas um louco ou um cara que explode a rebeldia na cultura". disse James.
A pior época de sua vida foi em um internato, durante seis meses. A mãe o visitava em fins de semanas. Dormiam os três: mãe, irmão e ele no internato. Nessas noites e apenas nessas, o internato era sua casa. De vez em quando tinha alguns passeios como aquele no zoológico. A mãe vinha com seu namorado, que era apresentado como "amigo" tamanho era o ciúmes dos garotos, que não queriam dividir nem um minuto do pouco tempo que tinham com a mãe, com um estranho.
As coisas melhoraram quando se mudou para Porto Alegre. Morava com a mãe que trabalhava com toda sua força para poder pagar uma escola particular para seus filhos. Escola de padres e de ensino rigoroso. A repetência na quinta série foi inevitável.
Com quinze anos teve seu primeiro contato com o instrumento que o acompanha até hoje. Na casa de seu colega de escola, Alexandre, parceiro dos grenais de botão, descobriu a bateria. Ali também começava o namoro que deu mais certo em sua vida: o namoro com a música. Ouviu fascinado o “ tum pá tum pá” do instrumento. E percebeu que ele podia fazer música. Aquilo que ele ouvia no rádio e na vitrola podia ser reproduzido.
O namoro já podia ter começado, mas a primeira vez do casal ainda demorou um ano. O amigo era aspirante à guitarrista, e precisava de alguém para dar o tempo em suas músicas. E com toda paciência do mundo explicou, como James deveria tocar o instrumento. Não eram necessárias explicações. James havia nascido com esse talento, que ele só aprimorou nos anos seguintes.
Nesse mesmo ano, ele acabou indo para o colégio Piratini, e seu amigo Alexandre para o colégio Julio de Castilhos. A convivência reduzida os aproximou ainda mais, e ao som de AC DC, regados a vinho, a cigarro e outras coisinhas entraram no mundo do rock. Foi roadie da banda de trash metal Pesadelo em 83, e fez outra grande amizade com o guitarrista da banda Miguel Mainieri. James cedeu seu quarto como estúdio para os ensaios da banda. Em troca teria uma bateria a sua disposição, infelizmente sem o pedal do bumbo, que o baterista levava para casa. Mas mesmo assim, não tinha problema, James foi aumentando sua técnica, em algumas semanas ele já era o roadie que sabia tocar todas as musicas da banda. Fez três meses de aulas de bateria pagas pelo pai, dinheiro que era enviado pelo correio, o pai que nunca foi presente. Talvez não imagine ,mas ajudou James pelo menos um pouco em sua formação músical.
Miguel tinha uma situação financeira melhor, e trazia todas as novidades da “gringa”. Iron Maiden da Inglaterra, Metallica e outras bandas de metal. Tudo era consumido pelos jovens músicos. A Miguel Mainieri não faltaram elogios, sem dúvida um dos melhores amigos que James teve. “Minha vida foi uma até conhecer o Miguel, e outra depois de conhecê-lo” empolgado comenta sobre o amigo. O guitarrista que o ensinou a tocar bateria, hoje é professor de Física.
Quando acabou a escola com dezoito anos viajou em busca de aventura. Parou na casa de uma prima em Buenos Aires, onde ficou por um ano. Mas já com saudades do Bom Fim e com o marido da sua prima o expulsando de casa, James voltou para Porto Alegre. Voltou e montou a banda Plexus, banda de hard funk rock, durou três anos. Acabou por uma crise de egocentrismo do vocalista.
James viveu e participou de toda a revolução cultural dos anos oitenta. Venceu a timidez e até hoje é reconhecido por aqueles que freqüentavam o Bar do João e arredores. Hoje trabalha com venda de instrumentos musicais, dá aulas de bateria e toca na noite de Porto Alegre.Graças à Música James superou as dificuldades impostas na sua infância e adolescência, e acabou se tornando um grande homem.
Nascido em Santana do Livramento, não conviveu muito tempo com o pai. Pois logo aos seis anos com os pais separados, morou em Montevideo. Sentia muita falta de sua mãe que o deixou com os tios, para procurar um emprego para sustenta-los. Ausência que de alguma maneira viria a moldar a pessoa que se tornaria mais tarde. " A carência afetiva, ela te dá duas oportunidades: ou tu te tornas um louco ou um cara que explode a rebeldia na cultura". disse James.
A pior época de sua vida foi em um internato, durante seis meses. A mãe o visitava em fins de semanas. Dormiam os três: mãe, irmão e ele no internato. Nessas noites e apenas nessas, o internato era sua casa. De vez em quando tinha alguns passeios como aquele no zoológico. A mãe vinha com seu namorado, que era apresentado como "amigo" tamanho era o ciúmes dos garotos, que não queriam dividir nem um minuto do pouco tempo que tinham com a mãe, com um estranho.
As coisas melhoraram quando se mudou para Porto Alegre. Morava com a mãe que trabalhava com toda sua força para poder pagar uma escola particular para seus filhos. Escola de padres e de ensino rigoroso. A repetência na quinta série foi inevitável.
Com quinze anos teve seu primeiro contato com o instrumento que o acompanha até hoje. Na casa de seu colega de escola, Alexandre, parceiro dos grenais de botão, descobriu a bateria. Ali também começava o namoro que deu mais certo em sua vida: o namoro com a música. Ouviu fascinado o “ tum pá tum pá” do instrumento. E percebeu que ele podia fazer música. Aquilo que ele ouvia no rádio e na vitrola podia ser reproduzido.
O namoro já podia ter começado, mas a primeira vez do casal ainda demorou um ano. O amigo era aspirante à guitarrista, e precisava de alguém para dar o tempo em suas músicas. E com toda paciência do mundo explicou, como James deveria tocar o instrumento. Não eram necessárias explicações. James havia nascido com esse talento, que ele só aprimorou nos anos seguintes.
Nesse mesmo ano, ele acabou indo para o colégio Piratini, e seu amigo Alexandre para o colégio Julio de Castilhos. A convivência reduzida os aproximou ainda mais, e ao som de AC DC, regados a vinho, a cigarro e outras coisinhas entraram no mundo do rock. Foi roadie da banda de trash metal Pesadelo em 83, e fez outra grande amizade com o guitarrista da banda Miguel Mainieri. James cedeu seu quarto como estúdio para os ensaios da banda. Em troca teria uma bateria a sua disposição, infelizmente sem o pedal do bumbo, que o baterista levava para casa. Mas mesmo assim, não tinha problema, James foi aumentando sua técnica, em algumas semanas ele já era o roadie que sabia tocar todas as musicas da banda. Fez três meses de aulas de bateria pagas pelo pai, dinheiro que era enviado pelo correio, o pai que nunca foi presente. Talvez não imagine ,mas ajudou James pelo menos um pouco em sua formação músical.
Miguel tinha uma situação financeira melhor, e trazia todas as novidades da “gringa”. Iron Maiden da Inglaterra, Metallica e outras bandas de metal. Tudo era consumido pelos jovens músicos. A Miguel Mainieri não faltaram elogios, sem dúvida um dos melhores amigos que James teve. “Minha vida foi uma até conhecer o Miguel, e outra depois de conhecê-lo” empolgado comenta sobre o amigo. O guitarrista que o ensinou a tocar bateria, hoje é professor de Física.
Quando acabou a escola com dezoito anos viajou em busca de aventura. Parou na casa de uma prima em Buenos Aires, onde ficou por um ano. Mas já com saudades do Bom Fim e com o marido da sua prima o expulsando de casa, James voltou para Porto Alegre. Voltou e montou a banda Plexus, banda de hard funk rock, durou três anos. Acabou por uma crise de egocentrismo do vocalista.
James viveu e participou de toda a revolução cultural dos anos oitenta. Venceu a timidez e até hoje é reconhecido por aqueles que freqüentavam o Bar do João e arredores. Hoje trabalha com venda de instrumentos musicais, dá aulas de bateria e toca na noite de Porto Alegre.Graças à Música James superou as dificuldades impostas na sua infância e adolescência, e acabou se tornando um grande homem.
domingo, 14 de março de 2010
O inventor franco-brasileiro

Dentre estes geniais pesquisadores destaca-se o francês Hercule Florence, talentoso desenhista, embora nunca tenha se dedicado às artes. Alistou-se como grumet da tripulação de uma fragata francesa com o objetivo de conhecer o mundo, mas ao chegar no Rio de Janeiro, permaneceu no Brasil pelo resto da sua vida.
Florence, no Brasil, sem saber de todas as descobertas que aconteciam na europa quase que simultaneamente as suas, a respeito de fotografia e impressão. Demonstrava-se angustiado por não ter o devido reconhecimento por suas inovações fotograficas, aqui no Brasil. E esse reconhecimento demorou mesmo a chegar. Por cento e quarenta anos seus estudos passaram despercebidos. Em mil novecentos e setenta e seis uma apresentação internacional em Nova York sobre fotografia, concedeu ao franco-brasileiro Florence, seu lugar na história da fotografia.
mais:
http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A9rcules_Florence
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Garrafa de Cerveja quebrada Sangue pra todo Lugar - parte VI -

Um calor, fez com que Brian acorda-se lentamente, sua cabeça latejava muito e ele não sabia onde estava, o lugar estava em chamas e a fumaça o sufocava, mas ele não tinha forças para sair dali, quando em um sopro que afastou toda fumaça que estava lhe matando, aparentemente pela segunda vez, ele viu o garoto branquelo, que agora já não era nada branco, e sim vermelho sangue, já que ele estava com a boca completamente tomada por sangue, e o ferimento da sua cabeça já estava seco, e dava pra ver os cacos de vidro da garrafa grudados na sua cabeça, e pedaços do seu cérebro escorriam pelo ombro, e como se não estivesse completa a bizarrise ele estava de pé e sorrindo.
Brian levantou assustado e o branquelo falou:
- Não tenha medo, estou sem fome, e quero lhe agradecer.
Não tinha nem como pensar em não ter medo com um zumbi em sua frente, mas Brian indagou:
- Agradecer oque?
- O favor, de você ter lutado ao meu lado.
Brian ainda nervoso, permaneceu mudo, dando uma olhada ao redor e vendo a carnificina que tinha acontecido ali, havia sangue nas paredes, corpos despedaçados por toda parte, e onde não havia tripas, existia fogo.
CONTINUA...
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